Este livro primeiro livro sobre cartografia social publicado pelo IPPUR da UFRJ, em 2008, é fruto do projeto "Experiências em cartografia social e constituição de sujeitos nos conflitos ambientais”, desenvolvido no ETTERN/ IPPUR/UFRJ, com o apoio da Fundação Ford. O livro foi organizado por Henri Acselrad como um dos resultados do Seminário “Cartografias sociais e território”, realizado no Rio de Janeiro no mesmo ano. No site do Laboratório de Estado, Trabalho, Território e Natureza (ETTERN) pode-se ler essa apresentação, que reproduzo abaixo, além de fazer download do livro.
Ficha catalográfica:
Cartografias sociais e território / Henri Acselrad (organizador).- Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional, 2008. 168 p.; 18 cm. - (Coleção Território, ambiente e conflitos sociais; n.1).ISBN 978-85-86136-04-7. Disponível on-line.
Sumário
Ficha catalográfica:
Cartografias sociais e território / Henri Acselrad (organizador).- Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional, 2008. 168 p.; 18 cm. - (Coleção Território, ambiente e conflitos sociais; n.1).ISBN 978-85-86136-04-7. Disponível on-line.
Cartografias Sociais e Território
Uma cartografia popular é possível? As modernas tecnologias
de informação espacial têm habilitado certas comunidades a fazer mapas de suas
terras e do uso de seus recursos, assim como a afirmar a legitimidade de direitos tradicionais sobre recursos,
apropriando-se das técnicas e modos de representação tradicionais do Estado. Ao
longo das últimas décadas este tipo de
mapeamento levou, em certos países, à demarcação e à assinatura de
tratados sobre terras reivindicadas, à compensação por perda de terras, à demarcação
de territórios indígenas, à definição de planos de manejo de recursos naturais,
à reconstituição da geografia histórica dos deslocamentos forçados de
população, entre outros usos e tramas territoriais. Os mapas podem dar aos
membros da comunidade mais conhecimento sobre os seus recursos, mas também
facilitam a agentes de fora adquirir este conhecimento, obtendo informação
estratégica gratuitamente. Atores externos que apóiam financeiramente os
projetos de mapeamento comunitário desempenham papel-chave, influenciando a
definição dos que se beneficiarão da adoção das tecnologias de informação
espacial. As implicações destas decisões podem ser de longo alcance na
reestruturação das relações de poder e das instituições relacionadas à posse,
acesso e uso dos recursos. Isto posto, a ampliação das práticas e a
diversificação das formas da representação espacial deram lugar à constituição
de um verdadeiro campo da representação
cartográfica, do qual cabe caracterizar seu modo de instituição, operação, assim
como suas implicações sobre as disputas territoriais.
Sumário
Apresentação
Introdução
Disputas cartográficas e disputas terrritoriais
O lugar dos mapas nas abordagens participativas
O poder de mapear: efeitos paradoxais das tecnologias de informação
espacial
Uma introdução à cartografia crítica
Produção de conhecimento através do Sistema de Informações Geográficas
Crítico: genealogia e perspectivas
Uma virada cartográfica?
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