Pular para o conteúdo principal

Mapeamento participativo - Scoop.it - página 2 de 4

Conrinuação da recuperação das postagens armazenadas em Scoop.it (https://www.scoop.it/topic/mapeamento-participativo) criadas por Ricardo de Sampaio Dagnino entre 2012 e 2021 com um total de 3,7 mil visualizações até agosto de 2022.

Página 2 de 4





Mapeamento participativo

Repositório de notícias sobre Mapeamento participativo e cartografia social no Brasil e ao redor do mundo
Curated by Ricardo Dagnino

Scooped by Ricardo Dagnino
Scoop.it!

SIG participativo [Ilustração]

SIG participativo [Ilustração] | Mapeamento participativo | Scoop.it
Ricardo Dagnino's insight:

Ilustração do SIG e análise espacial que envolvam a dimensão social e perceptiva sobre o território desde as primeiras etapas de coleta de dados.

 

Fonte: www.paisajetransversal.org

 

Extraído de:

 

VÁZQUEZ, Alberto e MASSERA, Cristina. Repensando la geografía aplicada a partir de la cartografía social. (p. 95-108) In: Cartografía social: investigaciones e intervención desde las ciencias sociales: métodos y experiencias de aplicación / Juan Manuel Diez Tetamanti y Beatriz Escudero (Org,). Comodoro Rivadavia: Universitaria de la Patagonia, 2012. 162 p. http://goo.gl/yTq7y

Reaction (0)
0
Scooped by Ricardo Dagnino
Scoop.it!

Encontro Regional de Roraima do Projeto Nova Cartografia Social da Amazônia

Encontro Regional de Roraima do Projeto Nova Cartografia Social da Amazônia | Mapeamento participativo | Scoop.it
 Nova Cartografia Social da Amazônia
Ricardo Dagnino's insight:

Entre os dias 27/02 e 1/03 será realizado em Boa Vista, no Campus de Paricarana da Universidade Federal de Roraima (UFRR), o Encontro Regional do Projeto "Mapeamento social como instrumento de gestão territorial contra o desmatamento e a devastação" realizado pelo Projeto Nova Cartografia Social da Amazônia (PNCSA).

O evento contará com a participação de diversos moradores de
comunidades e pesquisadores como Alfredo Wagner B. de Almeida e
Philip Fearnside.

Mais em: http://goo.gl/JMmT2

Reaction (0)
5
Scooped by Ricardo Dagnino
Scoop.it!

Cartografia Social da comunidade do Poço da Draga é apresentada para moradores | Eliana Gomes

Cartografia Social da comunidade do Poço da Draga é apresentada para moradores | Eliana Gomes | Mapeamento participativo | Scoop.it
Ricardo Dagnino's insight:

Cartografia social desenvolvida pelo projeto Flor do Urucum, em parceria com o Laboratório de Cartografia Digital do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Ceará e moradores de Poço da Draga.

 

"Com 106 anos de existência, que serão comemorados em maio deste ano, a comunidade do Poço da Draga, na Praia de Iracema, foi incluída no Plano Diretor, aprovado em 2009, como Zona Especial de Interesse Social- Zeis. Essa delimitação territorial permite ao Poço da Draga ter um processo democrático de readequação física e social, em que as intervenções urbanísticas, obrigatoriamente, devem ter participação comunitária. O professor Henrique Botelho, que acompanha a implementação da Zeis na área, destacou que um dos desafios é a regularização fundiária."

 

"O projeto desenvolvido remontou os aspectos históricos e sociais da comunidade e foi elaborado de forma participativa, sendo considerado pelos condutores a primeira cartografia em área urbana de Fortaleza."

 

Fonte; Cartografia Social da comunidade do Poço da Draga é apresentada para moradores. Assessoria de Comunicação – Habitafor. 2 de fev. 2013. http://elianagomes.com.br

Reactions (4)
3
Scooped by Ricardo Dagnino
Scoop.it!

Mapa 1 : La Micro-Cuenca La Única - Colombia [OTÁLORA, 2008]

Mapa 1 : La Micro-Cuenca La Única - Colombia [OTÁLORA, 2008] | Mapeamento participativo | Scoop.it
Ricardo Dagnino's insight:

Scoopit: http://www.scoop.it/t/mapeamento-participativo/p/3994915618/otalora-y-la-cartografia-social-en-la-identificacion-e-interpretacion-de-conflictos-sociales-de-origen-hidrico-2008

 

OTÁLORA, Yeimmy Viviana. La cartografía social en la identificación e interpretación de conflictos sociales de origen hídrico: Casos de estudio las Cuencas de las Quebradas La Única, El Neme Y El Chuscal. Especialización en planeación ambiental y manejo integral de los recursos naturales. Universidad Militar Nueva Granada - Facultad De Ingeniería. (Tutor: Ing. Jorge Corredor Rivera). Bogotá, Agosto de 2008.On line: http://repository.unimilitar.edu.co/bitstream/10654/8696/1/OtaloraYeimmyViviana2008.pdf

Reaction (0)
3
Scooped by Ricardo Dagnino
Scoop.it!

MARQUES, E. Mapeamento Participativo de Territórios Locais. [Monografia 2012]

Ricardo Dagnino's insight:

MARQUES, E. Mapeamento Participativo de Territórios Locais. Monografia (Especialização em Agrimensura e Geoprocessamento). Faculdade União das Américas.(Uniamérica). 2012. (Orientador: Prof. Dr. Rigoberto Lazaro Prieto Cainzos)

 

 

Resumo: Normalmente associada à representação de paisagens criadas pelos processos ecológicos e humanos, a cartografia costuma ser usada por agentes governamentais e pesquisadores, de instituições públicas e privadas, para representar informações quantitativas referentes ao ambiente natural e às estatísticas sócioeconômicas. No entanto, cientistas sociais desenvolveram uma metodologia de pesquisa que permite a participação de grupos locais nos mapeamentos de seus territórios. Chamada de auto-cartografia social ou mapeamento participativo, essa metodologia visa retratar a história local e os conflitos sócio-ambientais vividos nos territórios destas coletividades, a partir de documentos produzidos por estes grupos. Para isso, é preciso empregar sistemas de informação geográfica para processar dados qualitativos de natureza essencialmente espacial e simbólica, bem como organizar oficinas de debate, fotografar a paisagem e entrevistar os habitantes do território estudado. Para refletir sobre o emprego dessa metodologia cartográfica, são relatadas duas experiências de mapeamento participativo com os agricultores assentados na Vila Rural Verdes Campos e no Assentamento Antonio Companheiro Tavares, ambos localizados no município de São Miguel do Iguaçu, Estado do Paraná. Por melhores que tenham sido as intenções dos pesquisadores, concluiram-se que os documentos cartográficos e as pesquisas produzidas talvez não tenham ajudado os grupos caracterizados nas publicações, ainda que estas não tenham sido produzidas a partir da ótica dos universitários e técnicos, discutidas e arquivadas longe das comunidades ou escritas com uma linguagem estranha às pessoas retratadas.

Reaction (0)
3
Scooped by Ricardo Dagnino
Scoop.it!

Documento final do 1º Seminário da Campanha Nacional pela regularização do território das comunidades tradicionais pesqueiras

Ricardo Dagnino's insight:

Documento final - Planejamento estratégico da luta pelo território das comunidades tradicionais pesqueiras

 

Trata-se de documento produzido pela análise transversal do produto da reflexão dos Grupos de Trabalho Regionais e Propositivos reunidos por ocasião do I Seminário Estadual da Campanha Nacional pela regularização do território das comunidades tradicionais pesqueiras do Rio de Janeiro,realizado no dia 19 de novembro de 2012, na UERJ (Universidade do Estado do Rio deJaneiro).

 

No item 4, "Estratégias em defesa da criação, apoio e fortalecimento de políticas públicas para a pesca artesanal (específicas)",

um dos itens fala em "Propor de um GT dentro da ALERJ (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro) para desenvolver o Plano de Ordenamento Pesqueiro Estadual – que pressupõe o mapeamento e diagnóstico da pesca no Estado do Rio de Janeiro, a ser desenvolvido pelo método da cartografia social.".

 

Reaction (0)
0
Scooped by Ricardo Dagnino
Scoop.it!

Fórum internacional: O mapeamento participativo e os direitos territoriais dos Povos Indigenas - Rosario, Argentina

Fórum internacional: O mapeamento participativo e os direitos territoriais dos Povos Indigenas - Rosario, Argentina | Mapeamento participativo | Scoop.it

Lideranças indígenas do Paraguai, Argentina e Peru debatem com antropólogos perspectivas de Mapeamento Social. Alfredo Wagner representou o PNCSA nos debates que abrem novas possibilidades para os Movimentos Sociais de Povos e Comunidades Tradicionais na América do Sul.

 

Foro Internacional: El mapeo participativo y los derechos territoriales de los pueblos indígenas

 

22 a 24 de novembro de 2012

 

Universidad Nacional de Rosario

Reaction (0)
0
Scooped by Ricardo Dagnino
Scoop.it!

Mapeamento participativo e sua importância na identidade territorial de Barro Vermelho, Santo Amaro - Bahia | Araújo | Extensio: Revista Eletrônica de Extensão

Mapeamento participativo e sua importância na identidade territorial de Barro Vermelho, Santo Amaro - Bahia | Araújo | Extensio: Revista Eletrônica de Extensão | Mapeamento participativo | Scoop.it

ARAÚJO, N., CARDOSO NASCIMENTO, D. Mapeamento participativo e sua importância na identidade territorial de Barro Vermelho, Santo Amaro - Bahia. Extensio: Revista Eletrônica de Extensão, ISSN 1807-0221, Florianópolis, 9, nov. 2012. Disponível em: <http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/extensio/article/view/25467>. Acesso em: 26 Nov. 2012..

Reaction (0)
1
Scooped by Ricardo Dagnino
Scoop.it!

Mesa redonda: Identidades coletivas e Territórios tradicionais no oeste do Pará

Mesa redonda: Identidades coletivas e Territórios tradicionais no oeste do Pará | Mapeamento participativo | Scoop.it

Mesa redonda proposta pelo Instituto Nova Cartografia Social: Identidades Coletivas e Territórios Tradicionais no Oeste do Pará.

 

Será no dia 12 de novembro de 2012, às 16h, no Auditório do Campus Rondon, na UFOPA, em Santarém.

 

Palestrantes:

Dr. Alfredo Wagner Berno de Almeida (UEA)

Dra. Rosa Elizabeth Acevedo Marin (UFPA)

Dr. Florêncio de Almeida Vaz ( UFOPA)

José Hipólito Almeida (Presidente do STTR - MC)

João Tapajós (Vice-Coordenador do CITA)

Reaction (0)
5
Scooped by Ricardo Dagnino
Scoop.it!

Coleção Segurança com Cidadania n. 2

A publicação menciona diversas vezes o termo cartografia ou cartografias sociais, mas não no sentido dado pelo grupo da Nova Cartografia Social (do Prof. Alfredo Wagner de Almeida) e sim no sentido de uma cartografia elaborada com base em dados e indicadores sociais.

 

Interessante é o texto do sociólogo Cláudio Beato, da Universidade Federal de Minas Gerais, que menciona diversas fontes de dados e ferramentas como o COMPASS (que poderia ser traduzido como Mapeamento e planejamento comunitários e análises para estratégias se segurança):

 

“A recente experiência implantada em algumas cidades americanas através do NIJ denominada de COMPASS (Community Mapping, Planning, and Analysis for Safety Strategies) constituísse num bom exemplo de utilização intensiva de dados de diversas origens. Seu objetivo é justamente implementar sistemas de mensuração de eventos criminais e comunitários que possam servir a propósito de planejamento e análise. Assim, quaisquer bases de dados disponíveis podem vir a compor um armazém de dados, que congregaria informações criminais, comunitárias, informações mapeadas e pesquisas de opinião e comportamento. Todos esses dados são processados pelo sistema que os encaminha a uma unidade de análise, encarregada da identificação de hot spots. Esta informação é disseminada posteriormente para os encarregados do policiamento de unidades especiais da polícia e para os órgãos da administração municipal envolvidos, além da comunidade, associações e organizações da sociedade civil. Trata-se de uma estrutura que visa a integrar uma grande gama de informações em um sistema único que congregue a polícia e agências públicas e civis. A organização desses dados em torno de um Sistema de Informação Geográfica (SIG) torna possível a integração de diferentes níveis de informação no denominador comum do espaço urbano.” (p.42, grifo nosso)

 

Fonte:

 

BEATO, C. Gestão da Informação. In: Gestão da informação e estatísticas de segurança pública no Brasil. Secretaria Nacional de Segurança Pública/Ministério da Justiça. Ano I, n.2. Brasília, 2009 (Coleção Segurança com Cidadania - ISSN 1984-7025). Pág. 8-47.

Scooped by Ricardo Dagnino
Scoop.it!

Cartografia social: investigação e intervenção desde as ciências sociais [Livro 2012]

Ricardo Dagnino's insight:

Cartografía social: investigaciones e intervención desde las ciencias sociales: métodos y experiencias de aplicación / Juan Manuel Diez Tetamanti y Beatriz Escudero (Org,). Comodoro Rivadavia: Universitaria de la Patagonia, 2012. 162 p.

 

Estrtura do livro

 

Índice

 

Agradecimientos

 

Prólogo por Alfredo Juan Manuel Carballeda

 

Introducción - Juan Manuel Diez Tetamanti

 

Cartografía Social. Herramienta de intervención e investigación social compleja. El vertebramiento inercial como proceso mapeado - Juan Manuel Diez Tetamanti

 

Cartografías e Intervención en lo social - Alfredo Juan Manuel Carballeda

 

La construcción de un dispositivo de intervención a través de Cartografía Social. - Juan Manuel Diez Tetamanti y Haydeé Beatríz Escudero

 

Taquigrafías de un territorio: espacio, tiempo y lugar - Haydeé Beatriz Escudero

 

Cartografía Social. Herramienta de Intervención Profesional y de aprendizajes en Trabajo Social - Zulma Hallak y Mariano Barberena

 

Repensando la geografía aplicada a partir de la cartografía social - Alberto Vázquez y Cristina Massera

 

Cartografias urbanas: método de exploração das cidades na contemporaneidade. - Eduardo Rocha

 

Los estudiantes y la práctica de Voluntariado Universitario - Haydeé Beatríz Escudero

 

Recorriendo el sendero para aprender y aplicar. - Valeria Coñuecar

 

Relatos de trabajo -Barceló Mariel

 

Experiencia de Trabajo en el marco del Voluntariado Universitario - Carlos Sebastián Feü

 

Reflexión del trayecto en introducción a la Cartografía Social - Pamela Gómez

 

El proceso de integrarse al trabajo con Cartografía Social – Nadia Martínez

 

Una incursión a la Cartografía Social - Daniela Alejandra Gómez

 

El camino del ensayo en Cartografía Social - Natalia Romero

Reaction (0)
4
Scooped by Ricardo Dagnino
Scoop.it!

Pesquisa faz mapeamento dos terreiros de Belém, Pará.

Ricardo Dagnino's insight:

SANTOS, D.C.C. Religiões de matriz africana no Pará: Entre a política e o ritual. Paralellus (Recife), Ano 3, n. 5, jan./jun. 2012, p. 59-73.

 

 

 

Lideranças do Instituto Nacional de Tradição e Cultura Afrobrasileira (INTECAB) de Belém do Pará participaram da Pesquisa Socioeconômica e Cultural dos Povos de Terreiros, feita sob encomenda para o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome.

 

"[...] Foram registrados em Belém 1048 terreiros, coletando aspectos sobre a frequência aos terreiros e sua presença na comunidade (BRASIL, 2011) e a Cartografia Social dos Afrorreligiosos, realizada com recursos do IPHAN (BRASIL, 2011a)."

 

"A cartografia teve seus resultados publicados em forma de um livro e um mapa, onde são identificadas as principais tradições religiosas afro-ameríndias de Belém."

 

"Na cartografia, através da metodologia de oficinas, os afrorreligiosos se identificaram como pertencentes a seis tradições: Pajelança, Umbanda, Mina Nagô, Candomblé Ketu, Candomblé Jeje e Candomblé Angola." 

 

BRASIL. Alimento: direito sagrado. Pesquisa Socioeconomica e Cultural de Povos e Comunidades Tradicionais de Terreiros. Brasília: MDS, Secretaria de Avaliação e gestão da Informação, 2011.

 

BRASIL. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Cartografia Social dos Afrorreligiosos em Belém do Pará: religiões afro-brasileiras e ameríndias da Amazônia: afirmando identidades na diversidade.  Brasília: IPHAN, 2011a.

Reaction (0)
4
Scooped by Ricardo Dagnino
Scoop.it!

Mapeamento participativo e Estratégia de Saúde da Família (ESF). [Goldstein et al, 2013]

Ricardo Dagnino's insight:

Trecho extraído das paginas 46-47 referentes á metodologia de mapeamento participativo adotado como Estratégia de Saúde da Família (ESF).

 

As notas dizem respeito às referencias utilizadas no artigo.

 

GOLDSTEIN, R.; BARCELLOS, C.; MAGALHÃES, M.; GRACIE, R.; VIACAVA, F. A experiência de mapeamento participativo para a construção de uma alternativa cartográfica para a ESF. Ciênc. saúde coletiva,  Rio de Janeiro,  v. 18,  n. 1, Jan.  2013. http://goo.gl/NKRXQ

 

"Este artigo tem como objetivo demonstrar a contribuição do processo de mapeamento participativo de áreas de atuação das atividades de atenção básica em saúde, apresentando assim uma alternativa cartográfica para a ESF.

O mapeamento participativo surge como uma alternativa para o maior envolvimento da equipe e da população no processo de territorialização.

Neste artigo o termo participação é visto como o processo de sensibilização dos indivíduos, aumentando-lhes a responsabilidade para responderem as propostas de programas de desenvolvimento e encorajando iniciativas locais12. O mapeamento de forma participativa, neste contexto, refere-se amplamente a qualquer método utilizado para obter e registrar dados espaciais em parceria com os atores sociais, neste caso os membros de equipes da ESF. Sendo assim, o mapeamento não inclui apenas um conjunto de ferramentas de visualização de dados, mas um processo participativo que envolve os desenvolvedores/usuários dos mapas, desde a coleta e sistematização de informação até a confecção destes mapas para auxiliar o processo decisório. Este tipo de mapeamento tem sido amplamente empregado em projetos ambientais tais como: a avaliação do uso do solo em bacias hidrográficas; a definição de áreas de reassentamento de moradores de comunidades; localização de terras indígenas e seringais12. De acordo com Ascerald13 há 150 casos de experiências classificadas de "mapeamento participativo" identificadas no Brasil, promovidas por ONGs, entidades ambientalistas, entidades associativas de quilombolas, indígenas e outras. Na área da Saúde podemos destacar o Projeto Saúde e Alegria14desde 1995, que busca promover e apoiar processos participativos de desenvolvimento comunitário, no baixo curso do Rio Tapajós.

A utilidade dos mapas e softwares de geoprocessamento para apresentação e divulgação de dados tem sido reconhecida no âmbito da saúde pública no Brasil15-18, principalmente por demonstrar a informação de maneira sucinta e objetiva alcançando diferentes públicos.

A cartografia considera os mapas como um meio de sistematização e comunicação de dados de natureza espacial. O mapa, realidade representada, mantém uma relação com os objetos espaciais representados, baseada em princípios da cartografia, tais como um sistema de signos (sinais ali designados a representar algo da realidade mapeada), a redução (o conceito de escala) e projeção (desenvolvimento da superfície da Terra em um plano)19. Qualquer mapa é, portanto, uma simplificação da realidade, que está sujeita aos objetivos e critérios do seu produtor (mapmaker)20. As técnicas tradicionais de mapeamento reforçam o distanciamento entre este produtor e o usuário final (mapuser) dos mapas19. O mapeamento participativo surge como alternativa para a aproximação entre produção e uso dos mapas, reduzindo os vieses de seleção e simplificação dos objetos espaciais, assumidos ao longo do processo de sua criação20.

Assim, o mapeamento participativo, pode ser considerado como o processo de espacialização e registro do conhecimento de um dado grupo ou comunidade acerca de uma determinada paisagem ou localidade. O resultado de um mapeamento participativo não necessariamente gera mapas segundo as normas da cartografia. Relatos, ilustrações, trajetos, roteiros esquematizados podem ser objetos iniciais ou finais destes mapeamentos. Normalmente esse mapeamento está relacionado tanto às questões ambientais como de ordenamento do território.

A partir da década de 70 pode-se observar uma intensificação de iniciativas de mapeamentos participativos, também chamados de cartografia social, etnocartografia ou mapeamentos humanísticos em diversos países.

A partir de 1990 inúmeras iniciativas mundiais se propuseram a trabalhar com inclusão de populações locais nos processos de produção de mapas. No Brasil, as experiências em cartografia participativa também podem ser observadas em trabalhos de cunho socioambiental realizados em comunidades12.

A flexibilidade dos procedimentos participativos de mapeamento é outra característica importante, pois se adapta a diferentes contextos e prioridades. Segundo Flavelle21, duas estratégias podem ser utilizadas em tarefas que utilizam o raciocínio geoespacial:

. "sketch maps" – mapas esquemáticos ou croquis é um desenho à mão livre onde se utiliza o conhecimento local para a identificação e representação de objetos espaciais de interesse para uma comunidade. Não requer qualquer tipo de mensuração, cálculo ou técnica cartográfica, possuindo assim, uma baixa acurácia.

. "base maps" – mapas base: são mapas construídos sobre bases cartográficas que possuem referenciais cartográficos e geodésicos, por meio da adição de novas informações sobre diferentes temas. Tem sido utilizado para realizar correlações geográficas, já que permitem a sua sobreposição a outros mapas."

Reaction (0)
0
Scooped by Ricardo Dagnino
Scoop.it!

OTÁLORA, Y. La cartografía social en la identificación e interpretación de conflictos sociales de origen hídrico [2008]

Ricardo Dagnino's insight:

References:

 

OTÁLORA, Yeimmy Viviana. La cartografía social en la identificación e interpretación de conflictos sociales de origen hídrico: Casos de estudio las Cuencas de las Quebradas La Única, El Neme Y El Chuscal. Especialización en planeación ambiental y manejo integral de los recursos naturales. Universidad Militar Nueva Granada - Facultad De Ingeniería. (Tutor: Ing. Jorge Corredor Rivera). Bogotá, Agosto de 2008.On line: http://repository.unimilitar.edu.co/bitstream/10654/8696/1/OtaloraYeimmyViviana2008.pdf

Reaction (0)
3
Scooped by Ricardo Dagnino
Scoop.it!

GIRARDI, Gisele. Mapas alternativos e educação geográfica. [Revista Percursos, 2012]

Ricardo Dagnino's insight:

GIRARDI, Gisele. Mapas alternativos e educação geográfica. Revista Percursos. Florianópolis, v. 13, n. 02, pp. 39 – 51, jul./dez.. 2012.

 

 

Trecho da página 47:

 

"Que noção de “alternativo” temos nestes mapas da nova cartografia social da Amazônia? Diferentemente do que é apresentado por Fonseca (2007), que lida com o alternativo como escolha distinta da cartografia convencional e, portanto, um alternativo na própria linguagem (mudar a métrica do fundo de mapa), os mapas da nova cartografia social tem o alternativo constituído fora da linguagem, ou melhor dizendo, na apropriação da linguagem para a disputa territorial, deste modo não só falam na linguagem do poder (a cartografia convencional), mas também tem o extensivo do espaço enquanto base da disputa. Deste modo o alternativo é na substituição do conteúdo do mapa, no inserir-se como conteúdo do mapa."

Reaction (0)
2
Scooped by Ricardo Dagnino
Scoop.it!

Aprovado pela Capes o programa de Pós-graduação em Cartografia Social e Política da Amazônia (UEMA/UFMG)

"Aprovado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), no mês de novembro de 2012, o Programa de Pós-Graduação em Cartografia Social e Política da Amazônia (PCCSPA). Tal programa, é resultado de uma parceria firmada entre a Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), por meio do Departamento de Ciências Sociais - e o Programa de Pós- Graduação em Ciência Política da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)"


28/11/2012

Reaction (0)
0
Scooped by Ricardo Dagnino
Scoop.it!

Relatos do evento do Projeto Nova Cartografia Social da Amazônia realizado na UFOPA

Relatos do evento do Projeto Nova Cartografia Social da Amazônia realizado na UFOPA | Mapeamento participativo | Scoop.it

Abaixo vão trechos extraídos do relato sobre o Encontro Regional do Projeto Mapeamento Socialnos dias 13 e 14 de novembro de 2012, realizado na UFOPA em Santarém (Pará). Fonte: "Identidades coletivas e territórios tradicionais no Oeste do Pará: tema de conferencia na UFOPA". Notícias. Nova Cartografia Social da Amazônia. 16 de Novembro de 2012 (http://goo.gl/FFcIo). Edição: Ricardo Dagnino

 

Na foto acima: "Osmildo Kuntanawa em frente ao banner que apresenta fascículo dos Kuntanawa do Acre."

 

Trechos:

 

"O auditório do Campus Marechal Rondon da Universidade do Oeste do Pará - UFOPA recebeu um público de 107 pessoas que participaram da abertura do Encontro Regional do Projeto Mapeamento Social..."

 

"A abertura oficial teve a presença do professor Aldo Queiroz, em representação do Reitor da UFOPA que agradeceu o convite do Instituto Nova Cartografia Social..."

 

"O primeiro conferencista da Mesa foi João Tapajós – Vice-Presidente do CITA – Conselho Indígena Tapajós-Arapiuns e acadêmico da UFOPA relatou o assassinato de três indígenas em Munduruku em Teles Pires no enfrentamento com tropa da policia federal..."

 

"O senhor Benedito Mota – Representante de comunidades Quilombolas de Santarém e Baixo Amazonas e coordenador Regional da MALUNGU apresentou o quadro das comunidades e associações quilombolas..."

 

"O Sindicato dos Trabalhadores Rurais do Município Mojui dos Campos foi representada pelo senhor Luis Gonzaga que referindo-se as formas de existir, viver e trabalhar dos agricultores indicou as incertezas com a construção de hidrelétricas, a de Curua Una e a anunciada Hidrelétrica de São Luiz sobre o rio Tapajós."

 

"A reflexão sobre identidades coletivas retomada pelo professor Florêncio Vaz, professor da UFOPA fez a "historização das últimas décadas no relativo aos povos indígenas nesta região".

 

 

"O Pará detém o maior número de pescadores artesanais do Brasil segundo dados do recém criado Ministério da Pesca e Aquicultura. Pescadores constituem uma identidade coletiva que não se reduz a categoria profissional, não coincide com a forma organizativa determinada em lei nas Colônias de Pescadores. (...) O exame das implicações da lei 11.959 de junho de 2009 que cria o Ministério da Pesca e Aquicultura e a Lei de Pesca sobre esta categoria social e os territórios de pesca foram centrais na exposição de Rosa Acevedo."

 

"Alfredo Wagner Berno de Almeida fez a proposição de contribuir na reconceituação de território, como exercício de interlocução com os expositores dos movimentos sociais que antecederam na mesa e de categorias de interpretação das ciências sociais."

 

"No Campus foi aberta a Exposição: Amazônia: Povos e Comunidades Tradicionais do Projeto Nova Cartografia Social/Instituto Nova Cartografia Social que representa o trabalho de pesquisa realizado entre 2005 e 2011. Essa Exposição mostrava os 45 banners em corredores de acesso ao auditório já citado."

 

 

Reaction (0)
2
Scooped by Ricardo Dagnino
Scoop.it!

Vigilancia Poblacional y COmunitaqria. Informe semestral, Febrero - Julio de 2012

"Un aporte importante a la identificación de actores, a la valoración de relaciones y su incorporación a la matriz de mapeo se dio en las unidades de análisis que se llevaron a cabo en los territorios durante los meses de marzo y abril con metodología de cartografía social. Además, la participación en recorrido territorial aportó en reconocimiento y caracterización de redes sociales vinculadas al territorio Santa fe."

 

(...)

 

"El nivel de apropiación de la identificación de eventos y alertas y el reconocimiento de condiciones y situaciones es parte del proceso de conformación y puesta en marcha del grupo de monitoreo crítico. Todos los eventos reportados se han ido incorporando a la base de notificación comunitaria y, junto con los ejercicios de cartografía social, aportan de manera continua al mapa comunitario de riesgos de cada territorio."

 

 

PERDOMO, Francy; ROMERO, Jenifer; SALAZAR, Adriana. Vigilancia Poblacional y COmunitaqria. Informe semestral, Febrero - Julio de 2012. Hospital Centro-Oriente, Plan de Intervenciones Colectivas. Bogota D.C. 2012

Reaction (0)
0
Scooped by Ricardo Dagnino
Scoop.it!

A Cartografia Social como Instrumento de Mobilização Social

 "A Cartografia Social como Instrumento de Mobilização Social", esse é o subtitulo do projeto de mestrado em andamento na Universidade Estadual do Centro Oeste (UNICENTRO) e que foi apresentado por José Carlos Vandresen e Marquiana Freitas Vilas Boas Gomes no XXI Encontro Nacional de Geografia Agrária, Uberlândia, 15 a 19 de outubro de 2012.

 

O nome completo do projeto é "Povos e Comunidades Tradicionais e as Unidades de Conservação: A Cartografia Social como Instrumento de Mobilização Social".

 

E o nome do artigo apresentado no Encontro de Geografia Agrária é "Sobreposição das Unidades de Conservação em territórios tradicionalmente ocupados: algumas reflexões" e pode ser baixado em http://goo.gl/bBP6T.

 

Resumo

O presente texto é resultado parcial da pesquisa de mestrado em andamento, intitulado: Povos e Comunidades Tradicionais e as Unidades de Conservação: A Cartografia Social como Instrumento de Mobilização Social, cujo objetivo é identificar e analisar os processos de sobreposição de Unidades de/ Conservação em comunidades tradicionais, caracterizando os principais conflitos/resistências na afirmação do direito ao ambiente, por meio dos produtos e resultados das oficinas de mapas da Nova Cartografia Social. Os povos e comunidades tradicionais são hoje reconhecidos como grupos culturalmente diferenciados por formas próprias de ocupação e uso dos territórios tradicionalmente ocupados. No Paraná são nove as comunidades que se auto-afirmam segundo sua identidade étnica e coletiva como povos e comunidades tradicionais. Muitos deles tiveram seus territórios sobrepostos com a criação de Unidades de Conservação, sendo algumas delas de proteção integral.

Reaction (0)
1
Scooped by Ricardo Dagnino
Scoop.it!

Vila de Boim no MootiroMaps

Vila de Boim no MootiroMaps | Mapeamento participativo | Scoop.it

Boim no MootiroMaps

 

Publicado em 13 de outubro de 2012 por Maickson Santos Serrão

 

"MootiroMaps é uma aplicação livre que permite o mapeamento colaborativo de comunidades, organizações, necessidades, recursos e investimento de um determinado território (saiba mais em:http://maps.mootiro.org)."

 

"No início de outubro colaboradores do MootiroMaps estiveram em Boim mostrando a ferramenta, como usá-la e a importância do mapeamento da comunidade. Alguns moradores, jovens principalmente, participaram da oficina e Boim já faz parte do MootiroMaps começando a ser mapeada colaborativamente (http://maps.mootiro.org/vila-de-boim-2)"

 

"O mapeamento no MootiroMaps é importante para mostrar a comunidade, identificando o que ela possui, informações da localidade, história, fotos, necessidades, organizações locais, que servirão para os próprios comunitários, visitantes, pesquisadores, ONGs, organizações governamentais, políticos, etc."

Comentários

Postagens mais vistas nos últimos 30 dias

Expansão urbana da cidade de São Paulo (1800-2000)

Os mapas e arquivos mostrando a expansão urbana de São Paulo estão acessíveis gratuitamente no site da Lincoln Institute of Land Policy, como parte do Atlas da Expansão Urbana, organizado por Angel (2010). Mais informações sobre o Atlas no site . Fonte: ANGEL, S., PARENT, J.;  CIVCO D.; BLEI, A. Atlas of Urban Expansion. Cambridge MA: Lincoln Institute of Land Policy, 2010. Online at  http://www.lincolninst.edu/subcenters/atlas-urban-expansion /. Sobre o projeto: "The Atlas of Urban Expansion provides the geographic and quantitative dimensions of urban expansion and its key attributes in cities the world over. The data and images are available for free downloading, for scholars, public officials, planners, those engaged in international development, and concerned citizens. The global empirical evidence presented here is critical for an intelligent discussion of plans and policies to manage urban expansion everywhere." Sobre os mapas da seção 2 "30 Cities in Histo

Wikimapia: Tumbas e mausoléus vistos do céu

Pirâmides de Quéops e Quéfren no Cairo, Egito Publicado no Wikimapia blog  em agosto de 2012 - "Top 10 most magnificent tombs of the world on Wikimapia" Nessa postagem é possível ver a localização de outros nove tumbas e mausoléus famosos. Taj Mahal The Che Guevara Mausoleum

Mapa do mundo - Habitantes por médico

(clica no mapa para ampliar) Legenda: Amarelo = menos habitantes por médico Vermelho = mais habitantes por médico Fonte de Dados: The World Health Report 2006 -------------------------------------------------------------------------- Versão traduzida e adaptada por RSD a partir de: Strange Maps Este pôster (publicado em Setembro de 2007) estava dependurado na parede da sala de espera de um médico na Holanda. Esta é a forma que eles utilizam para mostrar aos holandeses como eles são privilegiados quando vão procurar ajuda médica e, dessa forma, tentar conscientizá-los da importância de ajudar os Médicos do Mundo (Doctors of the World) a ajudar os menos privilegiados. Sobre o mapa: Cuba é líder mundial na relação pacientes por médico. Outros países que possuem uma boa relação entre médicos e habitantes são os da antiga União Soviética, cujo sistema de saúde pode ser considerado bom e barato, e os países mais economicamente desenvolvidos. Na Europa a relação de número