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Mapeamento participativo - Scoop.it - página 3 de 4

Recuperação das postagens armazenadas em Scoop.it (https://www.scoop.it/topic/mapeamento-participativo) criadas por Ricardo de Sampaio Dagnino entre 2012 e 2021 com um total de 3,7 mil visualizações até agosto de 2022.

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Mapeamento participativo

Repositório de notícias sobre Mapeamento participativo e cartografia social no Brasil e ao redor do mundo
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Malhas cartográficas: técnicas, conhecimentos e cosmopolítica do ato de mapear territórios indígenas. [CARDOSO, 2013]

Malhas cartográficas: técnicas, conhecimentos e cosmopolítica do ato de mapear territórios indígenas. [CARDOSO, 2013] | Mapeamento participativo | Scoop.it
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CARDOSO, Thiago. Malhas cartográficas: técnicas, conhecimentos e cosmopolítica do ato de mapear territórios indígenas. Trabalho apresentado durante a IV Reunião de Antropologia da Ciência e da Tecnologia (IV REACT) - 24 a 26 de setembro de 2013 – UNICAMP/SP. 2013.


https://ocs.ige.unicamp.br/ojs/react/article/view/1219

Resumo

É crescente o uso de mapas como instrumento de reivindicação territorial, de gestão de conflitos e de manejo ambiental no contexto dos territórios indígenas latino-americanos. No Brasil, este processo ganhou força a partir da Constituição Federal de 1988 e da ratificação da Convenção OIT 169, com o reconhecimento das formas plurais de conceber e ocupar o espaço, o que muitos autores chamam de “virada territorial”. Mais recentemente, a ambientalização da ação indigenista proporcionou a incorporação dos territórios indígenas no rol das chamadas áreas protegidas com a proliferação de projetos de desenvolvimento sustentável. O uso de mapas desde então tem se voltado para a gestão ambiental, incorporando os conhecimentos indígenas, os chamados Etnomapas, Etnocartografias ou EtnoSIGs. No entanto, a atual “febre” da técnica dos etnomapeamentos levanta algumas questões relevantes do ponto de vista antropológico: a primeira refere-se à ontologia da cartografia científica e a intercomunicabilidade com outras ontologias, no qual o mapear não necessariamente se constitui como uma forma representacional do espaço, de fragmentação entre a mente e o mundo, entre a natureza e a cultura. Esta questão nos leva ao debate entre universalismo e particularismo do ato de produzir mapas e da concepção paisagística que subjaz esta prática. Coloco em questão os mapas mentais (ou à crítica), tidos como uma prática classificatória que tem como corolário a separação entre o aparato cognitivo-sensorial do mapeador e uma paisagem exterior e independente. Aponto para o ato de mapear como um processo vivo, rizomático, no qual um organismo se engaja perceptivamente e dinamicamente no mundo, habitando-o, de onde partem narrativas e histórias de lugares e relações, constituintes de uma cartografia vivencial ou uma cartografia rizomática. Pretendo tratar das questões acima com uma perspectiva etnográfica em uma experiência cartográfica junto ao povo indígena Pataxó.


Palavras-chave: cartografia; tecnociência; territórios indígenas
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Mapeamento participativo em Assentamento Rural [FONSECA, et al. 2014]

Mapeamento participativo em Assentamento Rural [FONSECA, et al. 2014] | Mapeamento participativo | Scoop.it
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FONSECA, Tayrine; REIS, Rosaina; CURADO, Fernando; FEIDEN, Alberto; BORSATO, Aurélio. Representações sociais sobre a organização espacial no Assentamento Mato Grande, Corumbá, Mato Grosso do Sul. Cadernos de Agroecologia – ISSN 2236-7934 – Vol 9, No. 1, 2014. Disponível em: http://goo.gl/C2hmup - Acesso em 6 de julho de 2014.

 

Trecho da metodologia:


"O estudo foi baseado na dinâmica do mapeamento participativo, uma técnica do Diagnóstico Rural Participativo (DRP) (VERDEJO, 2010), ou seja, favoreceu-se a construção de um mapa participativo da comunidade através da visão do grupo de agricultoras de Mato Grande."
 
"A dinâmica ocorreu no mês de abril de 2013, com a presença de 10 participantes, sendo 9 mulheres e um homem. O grupo formado na maioria por mulheres que possuem perfis de pessoas que buscam mudar a realidade atual. O objetivo do grupo foi encontrar alternativas de geração de renda que possibilite a melhoria da
qualidade de vida de suas famílias."

Texto citado na metodologia: 


VERDEJO, Miguel Exposito. Diagnostico Rural Participativo: Guia paratico DRP. Brasilia: MDA / SECRETARIA DA Agricultura familiar, 2010. Disponível em: . Acesso em 6 de jul. 2014.

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Revisitando as frentes de expansão - Nova Cartografia Social da Amazônia

Revisitando as frentes de expansão - Nova Cartografia Social da Amazônia | Mapeamento participativo | Scoop.it
 O parafrasear  do titulo do evento “Revisitando as ‘Frentes de expansão’” na metafrase “Revisitando o ‘Frentes de Expansão’” elaborada pelo professor Otávio Velho configura o fio dos argumentos desenvolvidos, com didatismo e brilho pelo ministrante da Aula Aberta/Palestra que ocorreu no Auditório da Universidade Estadual do Maranhão, no passado 6 de junho de 2014. Depois de três décadas o antropólogo  Otávio Guilherme Velho retorna a São Luis para o lançamento do livro Frentes de Expansão e Estrutura Agrária:  Estudo do  Processo de Penetração numa área da Transamazônica, resultado da dissertação de Mestrado,  a primeira defendida em 1970, no Museu Nacional de Rio de Janeiro.   Portanto,  são todos fatos da ordem da História.  Contudo, novos elementos são apontados pelo autor:  “Mas,  esse livro não é um livro de História, embora se torne um documento de histórias, ele também não é um documento”. Tal alinhamento de argumentos esteve acrescido de detalhes pelo  autor  ao ressaltar que ‘o  Frentes de Expansão’,  já teve três edições  (1972, 1981, 2013). A publicada na Amazônia inaugura a Coleção Antropologia da Amazônia cujas intenção é “baseada numa ação pedagógica de fundamento etnográfico”.  Velho examina e opina que o Frentes de Expansão é profundamente etnográfico: “o que ele …
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Palestra “Revisitando as ‘Frentes de expansão’” do Antropólogo Otávio Guilherme Velho no Auditório da Universidade Estadual do Maranhão, em 6 de junho de 2014.

 

Depois de três décadas Otávio Velho retorna a São Luis para o lançamento do livro Frentes de Expansão e Estrutura Agrária:  Estudo do  Processo de Penetração numa área da Transamazônica, resultado da dissertação de Mestrado,  a primeira defendida em 1970, no Museu Nacional de Rio de Janeiro.

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Levantamento de riscos em S. José do Rio Pardo por mapeamento participativo [Silva et al., 2014]

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SILVA, Amanda; CARPI JUNIOR, Salvador; RISSO, Luciene; BARBOSA, Flávia. Levantamento de áreas de risco ambiental na área rural de São José do Rio Pardo/SP por meio do método de mapeamento participativo. XI Congresso Nacional de Meio Ambiente de Poços de Caldas. Poços de Caldas, Minas Gerais, 2014. 7 p. Disponível em: http://goo.gl/D9s21P. Acesso em 15 de junho de 2014.

RESUMO - O presente trabalho objetiva analisar a aplicação do método de mapeamento participativo na área rural do município de São José do Rio Pardo-SP através da primeira reunião pública ocorrida em fevereiro de 2014. Para tanto tal implementação contará com a compreensão de situações de risco ambiental, atentando-se especialmente às situações tais que afetem direta ou indiretamente a realidade dos moradores locais, onde se buscará entender de que forma a população local percebe tais alvitres e o meio em que vive, através das relações de pertencimento e de sua reprodução social. O presente estudo justifica-se pela necessidade de se conhecer a realidade local, suas implicações diretas no contexto urbano e rural do município e seu entorno e como tais ações são percebidas pela sociedade local, sendo útil ainda para embasar as decisões e ações do poder executivo municipal acerca de problemas socioambientais. A integração participativa da população no que tange às ações de cunho ambiental e social é um fator de prima importância no que se refere à qualidade de vida da população, bem como na sustentação política, assegurando a efetividade e a continuidade das decisões, partindo do pressuposto da viabilidade e expressividade daqueles que ali vivem. Para tanto, a troca de informações da sociedade através de reuniões públicas, e o conhecimento da percepção dos mesmos quanto ao meio em que vivem, surgem na atualidade como ferramentas para se agir sob o espaço entendendo assim a relação entre a sociedade e o meio em que vive.

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Artigo: STOLL e FOLHES (2014): Irmãos e inimigos : a participação posta à prova das facções na Amazônia brasileira

Artigo: STOLL e FOLHES (2014): Irmãos e inimigos : a participação posta à prova das facções na Amazônia brasileira | Mapeamento participativo | Scoop.it
 For a while and for many in the scientific community, the utilization of participatory methodologies has been considered a prerequisite for any study that requires field work and interactions with local populations. Intrinsic to it is the assumption that the study groups have the possibility to express their own opinions and continuously on the questions raised and addressed by the study. In this article we discuss some of the implications of this assumption based in our own experience among rural populations in the region of Santarem, Para State, in the Brazilian Amazon. Recently, the State launched a major territorial development project, aiming, among other goals, the regularization of land tenure of certain social groups and the access and control of natural resources. It is in this political context, and among a traditional society that is dominated by factional groups, that we started thinking and questioning the implications of the use of participatory methodologies and its assumptions.
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STOLL, Émilie; FOLHES, Ricardo. Frères ennemis : la participation à l’épreuve des factions en Amazonie brésilienne. Cahiers des Amériques latines. 72-73, 2013. Disponivel em <http://cal.revues.org/2861>. Acesso em 31 janeiro 2014. 

 

Resumo:

 

Há alguns anos, a utilização de metodologias participativas no campo científico passou a ser considerado, muitas vezes, como um pré-requisito para qualquer estudo que exija trabalho de campo e interação com os grupos sociais estudados. Intrínseco ao bom funcionamento das técnicas participativas está o entendimento de que a maioria dos membros dos grupos estudados terá a possibilidade de expressar sua opinião, continuamente, sobre as questões postas em debate. Nós propomos neste artigo, compartilhar uma experiência realizada na Amazônia, com grupos rurais da região de Santarém (Pará). Nesta região, o Estado lançou recentemente um grande plano de ordenamento territorial, muitas vezes priorizando a regularização da posse da terra de certos grupos sociais em áreas rurais e o ordenamento do acesso e controle dos recursos naturais. Foi a partir do acompanhamento desse processo que nos colocamos a pensar sobre as implicações da utilização de metodologias participativas em um sistema social dominado por grupos faccionais.

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Cartografia da vida urbana | Gazeta do Povo

Cartografia da vida urbana | Gazeta do Povo | Mapeamento participativo | Scoop.it
 Obra de coletivo de artistas curitibanos, que mapeou cartografia social da zona sul de Curitiba, ganha destaque nacional com instalação em museu carioca
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Obra "Re (des) cartógrafos" do coletivo de artistas curitibanos E/Ou (do trio de artistas plásticos Goto, Cláudia Washington e Lúcio Araújo) que mapeou a geografia social da periferia de Curitiba a partir da intervenção da população foi um dos principais destaques da mostra O Abrigo e o Terreno, que ficou em cartaz até o dia 26 de julho no Museu de Arte do Rio de Janeiro (MAR).

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Territorialidad, mapeo participativo y política sobre los recursos naturales: la experiencia de América Latina. [Sletto et al, 2013]

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SLETTO, B.; BRYAN, J.; TORRADO, M.; BARRY, D. Territorialidad, mapeo participativo y política sobre los recursos naturales: la experiencia de América Latina. Cuadernos de Geografía. Revista Colombiana de Geografía. Vol. 22, n.º 2, jul.-dic. 2013. ISSN 0121-215X (impreso) · 2256-5442 (en línea). Bogotá, Colombia. P. 193-209.

 

Resumen

 

El mapeo participativo lo han usado comunidades indígenas y afrodescendientes en luchas de derecho a tierras y recursos. Sin embargo, nuevas presiones relacionadas con las políticas de cambio climático y prácticas extractivas han surgido en la reconceptualización del mapeo participativo. Este artículo presenta su historia en el contexto de las reformas territoriales y las leyes internacionales del siglo XX. Se discuten los avances del mapeo participativo, incluyendo usos innovadores de mapeo para representaciones espaciales, conservación cultural y manejo endógeno de recursos y gobernación comunitaria. Estas reflexiones surgen del Foro Internacional Cartografía Participativa y Derechos al Territorio y los Recursos, que tuvo lugar en la Universidad de los Andes (Bogotá, Colombia) en el 2011.

 

Palabras clave: cartografía social, derechos indígenas, demarcación, mapeo participativo, territorialidad.

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I Seminário sobre Conflitos Territoriais e Cartografia Social - Parte 1

 Vídeo com as atividades realizadas no período da manhã do dia 05/07 de 2013 . Índice do vídeo: Abertura do evento: 0:05" Divulgação da Plataforma Web de Cart...
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I Seminário sobre Conflitos Territoriais e Cartografia Social

 

Promoção: Laboratório de Geoprocessamento da Universidade Federal do Ceará(LABOCART – UFC), Departamento de Geografia (UFC) e Pós-Graduação em Geografia (UFC)

 

Data: 5 e 6 de julho de 2013Auditório do Departamento de Geografia – UFC Campus do Pici, Bloco 911, Fortaleza – CE. 

 

http://www.labocart.ufc.br/index.php/eventos/141-i-seminario-sobre-conflitos-territoriais-e-cartografia-social.html

 

Publicado em 12/07/2013

Vídeo com as atividades realizadas no período da manhã do dia 05/07 de 2013 .
Índice do vídeo:

Abertura do evento: 0:05"

Divulgação da Plataforma Web de 
Cartografia Social: 14:58"

Mística de Abertura: 31:10"

Mesa: Conflitos Territoriais, Comunidades 
Tradicionais e Indígenas e Impactos dos Grandes 
Empreendimentos. 52:48"

Mesa: Mapas e Poder: Demarcação de Terras 
e Instrumento de Luta Territorial das Comunidades 
Tradicionais e Indígenas. 2:09:39"

Página do evento: http://goo.gl/08tI7
Segunda parte do Seminário: http://goo.gl/tTtDM

 

Plataforma Web de Cartografia Social:

http://narceliodesa.com/cartografiasocial/#lat=-3.795743422287453&lng=-38.48236083984375&zoom=8

 

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CASTELLANOS, Cesar Augusto. Diagnostico del Humedal Jaboque, propiedades físicas, químicas, biológicas y cartografía social. [2013]

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CASTELLANOS, Cesar Augusto. Diagnostico del Humedal Jaboque, propiedades físicas, químicas, biológicas y cartografía social. (Trabajo de opción de grado, presentado como requisito final para optar al título de Ingeniero Civil - Tutora: Ing. Aurora Velsaco Rivera). Universidad Militar Nueva Granada. Facultad de Ingeniería. Programa de Civil. Bogotá D.C. , Colombia, Enero de 2013. Link: http://goo.gl/SJuiF

 

RESUMEN

 

Durante los meses de febrero a septiembre del 2012 se inició el diagnóstico del humedal Jaboque, en el que se realizó un análisis de las propiedades físicas (pH, acidez, dureza), químicas (DBO5, DQO, nitratos) y biológicas (Coliformes totales, Coliformes fecales y microscopia) del agua. Se encontró una alta contaminación del cuerpo de agua y variación notable en comparación con estudios realizados anteriormente por entidades como la empresa de acueducto y alcantarillado de Bogotá (EAAB) en conjunto con la Universidad de los Andes. En comparación con la legislación colombiana el agua del humedal no es apta para ningún uso que tenga que ver con el contacto humano. En cuanto a cartografía social se reunió un conjunto de residentes del área y mediante cuestionarios y actividades se mostró la importancia y el estado del humedal. La comunidad frente a esta información, se mostró muy interesada en crear actividades de mejoramiento y cuidado del humedal.

 

ABSTRACT

 

During the months from February to September, 2012, a diagnostic about the Jaboque wetland was started in which its physical properties analysis (pH, acidity, hardness), as well as chemicals (DBO5, DQO, nitrates) and biological (total Coliforms, fecal and microscopia Coliforms) of the water. A high contamination of the wáter body and a significant variation comparing with the previous studies carried out by entities such as the Empresa de Acueducto y Alcantarillado de Bogotá (EAAB) – Aqueduct and Sewerage Company of Bogotá, along with the Andes University were found. Comparing with the existing Colombian laws, the wetland water is not apt for any use which has to do with the human consumption. Regarding the social cartography, a group of the área residents met and through questionnaires and activities they showed the wetland state relevance. Face to this information, the community also showed to be very concerned in creating improvement activities and in the wetland care.

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FRANTZ, Pedro; FERREIRA, Pablo. Água, Território e Ambiente: Mapeamento participativo no Delta do Jacuí - Porto Alegre /RS. [2013]

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FRANTZ, Pedro; FERREIRA, Pablo. Água, Território e Ambiente: Mapeamento participativo no Delta do Jacuí - Porto Alegre /RS. In: Anales del XIV Encuentro de Geógrafos de América Latina, Lima, 2013. 17 p. Link: http://www.egal2013.pe/wp-content/uploads/2013/07/Tra_Pedro-Pablo.pdf

 

RESUMO:

 

O presente trabalho é fruto do projeto mais amplo intitulado “Água, Território e Ambiente:  mapeamento participativo em diferentes escalas de representações, conflitos e epistemes inscritas  em práticas”, financiado pelo CNPq. Nessa pesquisa, buscou-se compreender as formas de gestão e  uso da água como estratégias epistêmicas na apropriação de ambientes e territórios em diversas  escalas por diversos sujeitos sociais, promovendo assim um diálogo entre os saberes culturalmente  construídos e os técnico-científicos, objetivando que as comunidades “tradicionais” participem  efetivamente de ações e decisões que permeiam a vida cotidiana na gestão do território, por meio de  diferentes formas de mapeamento com base na territorialidade e representações dos próprios sujeitos  acerca de seus territórios do ambiente do qual fazem parte. A proposta de trabalho expressa os  conflitos socioambientais associados à gestão territorial, desconstruindo uma perspectiva escalar  linear, discutindo as interações multiescalares na questão ambiental - com enfoque nos problemas  vinculados à água - identificando os discursos e ações presentes em seu uso por meio do mapa,  considerando suas demandas territoriais, valorizando os contextos de conflitos, permanências e  possibilidades/perspectivas de gestão e uso da água. Para tanto temos como base teórico-conceitual  a ideia de reapropriação da natureza trazida, principalmente, por Enrique Leff; o diálogo de saberes,  do mesmo autor, materializado no processo de mapeamento participativo; e a de território não  apenas como algo objetivo/material, mas também carregado de significados simbólicos e subjetivos,  sendo que essa duplicidade deve ser levada em conta no processo de gestão. Como procedimento,  realizaram-se oficinas em uma escola do Delta do Jacuí devido ao fato de entendermos que, como os  jovens fazem parte dessa população, as representações trazidas por eles seriam representativas e  passíveis de extrapolação para a comunidade como um todo. Outra questão fundamental para essa  escolha é que os jovens são e serão cada vez mais os protagonistas daquele território. Além disso,  temos visto que a escola em especial as das periferias, não oferecem as possibilidades requeridas  pelos jovens, não atendem as suas demandas, e muito menos, são capazes de realizar o diálogo  com o conhecimento que eles já trazem para as salas de aula. Como principais resultados dessa  atividade temos dois grandes eixos: O primeiro foi a desconstrução dos mapas e dos discursos para  reconstruí-los nas oficinas com as ferramentas utilizadas nos meios técnicos, e a construção de uma  visão mais ampla da realidade e dos espaços das ilhas junto aos oficineiros. Enquanto que no  segundo realizamos levantamento e discussão dos conflitos existentes na região. Isto significa uma  construção processual. Através do diálogo e do questionamento do que está posto, junto aos mais  velhos, no caso os pescadores, dialogando com os mais jovens, no caso os estudantes da escola. 

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Quebradeiras de Coco Babaçu e pesquisadores na Oficina de Mapas realizada na Vila Santa Rita, Sudeste do Pará

Quebradeiras de Coco Babaçu e pesquisadores na Oficina de Mapas realizada na Vila Santa Rita, Sudeste do Pará | Mapeamento participativo | Scoop.it
 Nova Cartografia Social da Amazônia
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Resumo da notícia "Quebradeiras de Coco Babaçu e pesquisadores na Oficina de Mapas realizada na Vila Santa Rita, Sudeste do Pará" publicada em 24 de Junho de 2013 (http://www.novacartografiasocial.com).

 

Quebradeiras de Coco babaçu reuniram-se na sede do MIQCB, localizado na Vila Santa Rita, para dar continuidade às oficinas de mapas propostas ao "Projeto Mapeamento Social como Instrumento de Gestão Territorial contra o Desmatamento e a Devastação: Processos de Capacitação de Povos e Comunidades Tradicionais".

 

Houve uma roda de apresentações com participantes dos quatro municípios: São Domingos do Araguaia, Brejo do Araguaia, São João e Palestina do Pará.

 

O Mapa, ainda preliminar, das Quebradeiras do Sudeste do Pará foi estudado, comentado e ampliado por elas com as descrições sobre as ameaças e a destruição dos babaçuais. E também foram elaborados croquis e detalhamento das legendas.

 

As atividades na Palestina do Pará foram retomadas em 19 de junho com o reconhecimento e georreferenciamento de chapadões e áreas de babaçu raleado. O PA Castanheira, Vila São Raimundo, Vila Nazaré e outros registros em Santa Rita também foram georreferenciados.

 

Cronograma:

 

Setembro de 2012: Encontros, Reuniões, Oficinas de mapa, acompanhamento de audiência pública e visitas de campo com as quebradeiras de coco babaçu foram realizados em Marabá;

 

Maio e Junho de 2013: São Domingos do Araguaia, Brejo Grande do Araguaia e Palestina do Pará.

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Oficina de mapas em Barreirinha-Amazonas

Oficina de mapas em Barreirinha-Amazonas | Mapeamento participativo | Scoop.it
 Nova Cartografia Social da Amazônia
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Oficina de Mapas realizada entre 16 e 18 de fevereiro de 2013 aonde participaram quilombolas do rio Andirá, moradores das comunidades de Trindade, Santa Tereza do Matupiri, São Pedro, Boa Fé e Ituquara, município de Barreirinha, estado do Amazonas.

 

Solicitação feita pela Federação das Organizações Quilombolas do Município de Barreirinha-FOQMB, junto ao Projeto Mapeamento Social como Instrumento de Gestão Territorial contra o Desmatamento e a Devastação-CESTU / UEA - Fundo Amazônia/BNDES.


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Engaged Archaeology: Participatory mapping with the indigenous people [DUIN et al., 2014]

Engaged Archaeology: Participatory mapping with the indigenous people [DUIN et al., 2014] | Mapeamento participativo | Scoop.it
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DUIN, Renzo; ALUPKI, Tasikale; TOINAIKE, Kilian; OPOYA, Aimawale. Engaged Archaeology: Participatory mapping with the indigenous people of the upper Maroni river basin, Northern Amazonia. Amazôn., Rev. Antropol. 6 (2): 332-357, 2014.

http://www.periodicos.ufpa.br/index.php/amazonica/article/viewFile/1872/2264


ARQUEOLOGIA ENGAJADA: MAPEAMENTO PARTICIPATÓRIO COM OS POVOS INDÍGENAS DA BACIA DO ALTO RIO MARONI, NORTE DA AMAZÔNIA

Resumo

Novas perspectivas sobre as paisagens sociopolíticas de culturas de flo-restas tropicais do passado têm surgido nos últimos vinte anos na arque-ologia amazônica. A evolução das relações entre arqueólogos e povos indígenas da Amazônia, bem como a integração da prática arqueológica com o conhecimento dos povos indígenas da região, levou recentemen-te a descobertas científicas surpreendentes na Amazônia. O presente artigo é um relato de pesquisa sobre um projeto de mapeamento par-ticipativo em curso, destacando a tradição emergente de arqueólogos que se envolvem com os povos indígenas. Especificamente, este projeto de mapeamento participativo é parte de um processo recente de com-partilhamento das agendas de pesquisa de antropólogo/arqueólogo e os povos indígenas amazônicos das terras altas das Guianas (Suriname, Guiana Francesa e Brasil). Ao longo deste artigo, o desafiador potencial de pesquisa interdisciplinar e de multi-escala em processos sociopolíti-cos historicamente situados está em primeiro plano. No entanto, esta relação emergente entre povos indígenas amazônicos e um crescente número de arqueólogos envolvidos está em estágios iniciais.

Palavras-chave: Arqueologias indígenas, arqueologia histórica, mapeamento participativo.

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Mapeamento participativo sobre os solos em Gravataí, RS [Nascimento et al., 2014]

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NASCIMENTO, P.; FINATO, T.; CAETANO, L.; FEDRIZZI, T. Percepções locais sobre os solos em Gravataí, RS. 31º Seminário de Extensão Universitária da Região Sul. 2014. Disponível em: http://goo.gl/lgdC2P. Acesso em 30 de jun. 2014.

 

Trecho selecionado de Nascimento et al. (2014, p. 2-3):

"Após a entrevista era apresentada uma imagem aproximada da UP- uma imagem de satélite adquirida no google earth (S10 NOAA) e impressa em folha A3 (420mm X 297mm) sendo que, até este momento, não se sabia ao certo os limites da UP. Esta técnica é conhecida como "mapeamento participativo" (CHAMBERS, 1992; BARRIOS e TREJO, 2003), onde o produtor explica as delimitações da UP e esboça as principais glebas e diversidades da propriedade. A imagem é constantemente assinalada recebendo legendas e identificações para estudo posterior."

Textos citados no trecho selecionado:

BARRIOS, E.; TREJO, M. Implications of local soil knowledge for integrated soil management in Latin America. Geoderma, n. 111, 2003, p. 217-231. Disponível em: http://goo.gl/IX5X7J. Acesso em 30 de jun. 2014.

CHAMBERS, R. Rural Appraisal: rapid, relaxed and participatory. IDS Discussion Papers, n. 311, Institute of Development Studies, 1992. 68 p. Disponível em: http://goo.gl/HO5kLZ . Acesso em 30 de jun. 2014.

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Manual de mapeo 2013

 Esta publicación es el resultado de un proceso de articulación colaborativa que comenzó hace más de cinco años cuando recién organizábamos los primeros talleres de mapeo. A través de ellos fuimos diagramando una práctica colectiva nutrida de las múltiples miradas, enfoques y variaciones que fue adquiriendo la experiencia. Este proceso fue registrado paulatinamente en las crónicas que escribimos al finalizar los talleres, donde intentamos plasmar y enfatizar los momentos y recursos clave que surgieron. Así, acompañamos la práctica con la reflexión y socialización del proceso, los cuales fueron compartidos en el sitio web y difundidos a través de las redes sociales.
Ricardo Dagnino's insight:

http://www.iconoclasistas.net/post/manual-de-mapeo-colectivo-en-pdf/

 

"Los mapas son representaciones ideológicas. La confección de mapas es uno de los principales instrumentos que el poder dominante ha utilizado históricamente para la apropiación utilitaria de los territorios. Este modo de operar supone no sólo una forma de ordenamiento territorial sino también la demarcación de nuevas fronteras para señalar los ocupamientos y planificar las estrategias de invasión, saqueo y apropiación de los bienes comunes. "

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Mapeamento participativo como instrumento de percepção ambiental [Silva et al., 2014]

Mapeamento participativo como instrumento de percepção ambiental [Silva et al., 2014] | Mapeamento participativo | Scoop.it
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SILVA, Amanda; LINDER, Carlos; CARPI JUNIOR, Salvador. Identificação de riscos ambientais na Floreta Estadual de Avaré: mapeamento participativo como instrumento de percepção ambiental. XI Congresso Nacional de Meio Ambiente de Poços de Caldas. Poços de Caldas, Minas Gerais, 2014. 7 p. Disponível em: http://goo.gl/jQGZ0J. Acesso em 15 de junho de 2014.


RESUMO - O presente artigo pretende demonstrar a importância do mapeamento participativo através da ação da população local durante a identificação de riscos ambientais na Floresta Estadual de Avaré I, pautando-se na troca de informações em reunião aberta realizada com interessados na proteção da área, constituindo-se em importante ferramenta na elaboração de seu Planejamento futuro. Diante do arcabouço literário pertinente ao estudo, nos pautamos em conceitos que exprimem a influência teórica necessária para o desenvolvimento do mesmo, abarcando conceitos de lugar presente na literatura geográfica humanista, bem como a conceituação de participação. O conceito multifacetado de riscos ambientais faz parte do estudo, foco importante na construção dos mapas participativos, base para a formulação do planejamento local com intuito de melhoramento da atual situação ambientalmente insustentável da Floresta Estadual de Avaré I. O mapeamento participativo abre perspectivas para práticas integradas envolvendo a comunidade, valorizando experiências vivenciadas, percepção ambiental e memória coletiva, de acordo com a realidade do lugar pesquisado, além de favorecer a tomada de decisões pelos órgãos públicos competentes. Através deste trabalho incentiva-se a gestão participativa, onde a tomada de decisões é compartilhada entre poder público e sociedade civil.

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Territorialidad, mapeo participativo y política sobre los recursos naturales: la experiencia de América Latina - SLETTO et al. (2013)

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SLETTO, Bjørn;  BRYAN, J.; TORRADO, M.; HALE, C.; BARRY, D. Territorialidad, mapeo participativo y política sobre los recursos naturales: la experiencia de América Latina. Cuadernos de geografía - Revista Colombiana de Geografía, Bogotá, v. 22, n. 2, 2013.   Available from <http://goo.gl/LqCX2K>. access on  13  Dec.  2013.

 

Resumen

El mapeo participativo lo han usado comunidades indígenas y afrodescendientes en luchas de derecho a tierras y recursos. Sin embargo, nuevas presiones relacionadas con las políticas de cambio climático y prácticas extractivas han surgido en la reconceptualización del mapeo participativo. Este artículo presenta su historia en el contexto de las reformas territoriales y las leyes internacionales del siglo XX. Se discuten los avances del mapeo participativo, incluyendo usos innovadores de mapeo para representaciones espaciales, conservación cultural y manejo endógeno de recursos y gobernación comunitaria. Estas reflexiones surgen del Foro Internacional Cartografía Participativa y Derechos al Territorio y los Recursos, que tuvo lugar en la Universidad de los Andes (Bogotá, Colombia) en el 2011.

 

Palabras clave: cartografía social, derechos indígenas, demarcación, mapeo participativo, territorialidad.

 

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RAMBALDI, G. Modelagem 3D participativa. 2010.

RAMBALDI, G. Modelagem 3D participativa. 2010. | Mapeamento participativo | Scoop.it
 Modelagem 3D participativa: Princípios e aplicações de orientação ; Edição 2010
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RAMBALDI, G. Modelagem 3D participativa: Princípios e aplicações de orientação. Technical Centre for Agricultural and Rural Cooperation ACP-EU (CTA). 2010. (ISBN 978-92-9081-519-8)

 

Utilização de maquetes em processos de mapeamento participativo.

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Mapeamento participativo e conflitos urbanos em áreas de riscos a movimentos de massa

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ALMEIDA, Gustavo; VENTORINI, Silvia. Mapeamento participativo e conflitos urbanos em áreas de riscos a movimentos de massa: Estudo de caso no bairro Senhor dos Montes - São João del Rei - MG. In: 4º Congresso Brasileiro de Geoprocessamento. Rio de Janeiro, 2013. http://www.cartografia.org.br/cbg/

 

RESUMO


Este artigo tem como objetivo apresentar os resultados e análises parciais do projeto Elaboração de mapas participativos do bairro Senhor dos Montes – São João del-Rei –MG. Os procedimentos metodológicos consistem em: a) elaboração de base de dados cartográficos em meio digital; b) Trabalho de campo e c) coleta de dados primários para geração de mapas participativos que representem as áreas de conflitos urbanos. Os resultados indicam a presença de residências em áreas de encostas e voçorocas. Indicam, ainda, que os moradores não acreditam que suas residências estejam em áreas impróprias à ocupação urbana.


Palavras-chave: áreas de risco; conflitos urbanos; mapeamento digital participativo.

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I Seminário sobre Conflitos Territoriais e Cartografia Social - Parte 2

 Vídeo com as atividades realizadas no período da tarde do dia 05/07 de 2013. Índice do vídeo: Palestra: Cartografia Social, Conhecimento Tradicional e Equida...
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I Seminário sobre Conflitos Territoriais e Cartografia Social

 

Promoção: Laboratório de Geoprocessamento da Universidade Federal do Ceará(LABOCART – UFC), Departamento de Geografia (UFC) e Pós-Graduação em Geografia (UFC)

 

Data: 5 e 6 de julho de 2013Auditório do Departamento de Geografia – UFC Campus do Pici, Bloco 911, Fortaleza – CE. 

 

http://www.labocart.ufc.br/index.php/eventos/141-i-seminario-sobre-conflitos-territoriais-e-cartografia-social.html



Vídeo com as atividades realizadas no período da tarde do dia 05/07 de 2013.


Índice do vídeo:

Palestra: Cartografia Social, Conhecimento 
Tradicional e Equidade Ambiental: 02:24"

Fórum de Experiências: Cartografia Social 
em Áreas Urbanas e Comunidades Vulnerabilizadas: 01:04:52"

Fórum de Experiências: Territórios de Uso 
Tradicional e Políticas Econômicas Excludentes: 01:44:36"

Entrega simbólica dos mapeamentos sociais: 02:43:57"

Encerramento e prestação de contas do evento: 03:23:20"


Página do evento: http://goo.gl/08tI7
Primeira parte do Seminário: http://goo.gl/tTtDM

 

Plataforma Web de Cartografia Social:

http://narceliodesa.com/cartografiasocial/#lat=-3.795743422287453&lng=-38.48236083984375&zoom=8

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PUSSINI, Nilmar; PIDORODESKI, Adriana; TOLEDO, Bruno. Cartografia social dos povos e comunidades tradicionais no Paraná: novas perspectivas temáticas para a cartografia. [2012]

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PUSSINI, Nilmar; PIDORODESKI, Adriana; TOLEDO, Bruno. Cartografia social dos povos e comunidades tradicionais no Paraná: novas perspectivas temáticas para a cartografia. Entre-Lugar, Dourados, MS, ano 3, n.5, p 19-36, 2012. Link: http://goo.gl/BjQgb

 

RESUMO:

 

As formas de representações cartográficas é uma importante ferramenta para analisar e compreender como se dá a relação entre espaço e sociedade. Contudo, determinadas metodologias clássicas de mapeamentos não contemplam de forma relevante os aspectos sociais do espaço, ou seja, são representações produzidas enfatizando os elementos físicos, políticos, econômicos, climáticos do espaço. A proposta da Nova Cartografia Social dos Povos e Comunidades Tradicionais no Paraná é a elaboração de material cartográfico com a ênfase nos protagonistas dessa construção, ou seja, os indivíduos pertencentes a esses povos e comunidades, especificando o seu modo de vida cultural, social, sua identidade étnica e coletiva e a delimitação de seu território. Objetiva-se assim, entender e discutir como esta nova metodologia de mapeamento emerge no campo da cartografia, como esta se legitima, e que papel assumirá junto aos povos incluídos nos processos de produção de mapas. O trabalho em questão visa demonstrar como estas novas formas de mapeamento e uso de tecnologias de informação espacial vêm contribuindo na luta social, política e territorial dos povos e comunidades tradicionais, a partir da relação vivenciada entre pesquisadores e comunidades.

 

Mapa social de los pueblos y comunidades tradicionales em Parana: nuevas perspectivas para la cartografía temática.

 

RESUMEN:

Las formas de representación cartográfica es una herramienta importante para analizar y comprender cómo la relación entre espacio y sociedad. Sin embargo, algunos métodos clásicos tales asignaciones no incluyen los aspectos sociales relevantes del espacio, es decir, las representaciones se producen haciendo hincapié en la física, política, espacio económico, climático. La propuesta de la nueva cartografía social de los pueblos y comunidades tradicionales en Paraná es el desarrollo de materiales cartográficos con énfasis en los protagonistas de esta construcción, es decir, los individuos pertenecientes a estos pueblos y comunidades, especificando el modo de vida cultural y social, su la identidad étnica y colectiva, así como la delimitación de su territorio. El objetivo es por tanto de comprender y analizar cómo esta metodología de asignación de nueva creación ha surgido en el campo de la cartografía, ya que esto es legítimo, y asumir ese papel con las personas incluidas en los procesos de producción de mapas. La obra en cuestión trata de demostrar cómo estas nuevas formas de asignación y uso de tecnologías de la información espacial está ayudando a luchar contra la cohesión social, político y territorial de las comunidades tradicionales y pueblos, de la relación entre investigadores experimentados y las comunidades.

 

Social mapping of peoples and traditional communities in Parana: new perspectives for thematic mapping

 

ABSTRACT:

The cartographic representations are an important toll to analyze and undrestand how is the realtionship between space and socity. However, certain classical mapping’s methodologies don’t show relevant social aspects of space, because they are representations made emphasizing physical, political, economics and climate elements of space. The New Social Cartography of Peoples and Traditional Communities proposes in Paraná to make a mapping staff emphasizing who build it, people that are from this peoples and communities, showing their culture way of life, social, and their ethnic and collective identity and their delimitation of territory. So, the goal is undertand and discuss how this new mapping’s methodology appers in cartographic field, how its states, and which function will have in contact with peoples and traditional communities include in map’s production process. The work wants to show how these news mapping’s way and the technologhical information spacial tolls are helping in the social, political and territory fight of peoples and traditional communities, using the realtion lived between researches and communities.

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MENDONÇA NETO, Ozimo; SANTOS, Shirley. A percepção ambiental como instrumento de organização do espaço geográfico: a cartografia social da Agrovila Só Assim, Alcântara-MA / Brasil [2013]

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MENDONÇA NETO, Ozimo; SANTOS, Shirley. A percepção ambiental como instrumento de organização do espaço geográfico: a cartografia social da Agrovila Só Assim, Alcântara-MA / Brasil. In: Anales del XIV Encuentro de Geógrafos de América Latina, Lima, 2013. 17 p. Link: http://goo.gl/xhtNa

 

RESUMO:

 

Compreender a organização do espaço é tão difícil quanto compreender as ações que os seres  humanos realizam sobre ele, alterando suas características físicas e biológicas com o desenvolvimento  das atividades econômicas e das relações sociais. A percepção ambiental é uma tomada de  consciência do espaço pelo homem, ou seja, o ato de perceber o ambiente no qual está inserido, e do  qual deve, também, proteger e a cuidar. Não se deve estudar o espaço de forma isolada, nem tão  pouco desconectá-lo das relações sociais, econômicas, culturais, políticas da circunvizinhança. O  presente estudo tem como objetivo analisar a utilização da percepção ambiental enquanto instrumento  de gestão/organização do espaço geográfico da Comunidade Quilombola “Só Assim”, localizada no  município de Alcântara-MA, Brasil, por meio da Cartografia Social, baseado no método  fenomenológico, abordagem cujo propósito é descrever fenômenos particulares, ou a aparência das  coisas como produto da percepção de experiência vivida. A experiência do mundo, vivida todo dia, é  foco central da fenomenologia (MOREIRA, 2002), que norteia e contempla os dados obtidos e  analisados a partir da percepção dos moradores da Agrovila Só Assim, em relação ao espaço físico,  social, cultural, econômico e político. A pesquisa foi desenvolvida com fundamento nos trabalhos  realizados sobre a cartografia temática e social por Acselrad (2008 e 2010); na abordagem da  percepção ambiental, os estudos de Oliveira, Machado, Castello e Rio (1996) contribuíram para a  utilização da mesma enquanto instrumento de organização do espaço. Os procedimentos  metodológicos pertinentes ao desenvolvimento do estudo, que facilitaram no uso das técnicas e  instrumentos propostos pela cartografia social ao alcance da percepção espacial, são: - pesquisa  bibliográfica e documental constando de levantamento e análise da bibliografia, aspectos sociais,  cartográfica e de sensoriamento remoto; - realização de entrevista com os moradores mais antigos da  agrovila Só Assim, num total de cinco; - criação de dois painéis que representassem o Povoado Só  Assim Velho e a Agrovila Só Assim, onde foram utilizando materiais aleatórios da própria localidade  (gravetos, areia, folhas, papéis coloridos, “pedras”, sementes, TNT, etc), dessa atividade sugiram  “representações cartográficas”, aqui consideradas “mapas” cognitivos, ou mentais, da cartografia  social, que foram produzidas através de falas, comentários, declarações, entrevistas. O Centro  Espacial, atualmente denominado Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), implantado em 1983,  ocupa uma área que corresponde aproximadamente 60 % do território alcantarense abrangendo toda a  extensão norte-oriental do município, onde sua implantação acarretou sérias complicações sociais e  ambientais para o município de Alcântara, devido à desapropriação de muitas famílias que ocupavam  comunidades ribeirinhas e quilombolas, bruscamente afastadas do seu espaço nativo, onde suas  identidades foram construídas aos longos anos. A Comunidade Negra Rural Quilombola do Só Assim,  denominada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), Agrovila Só Assim, exemplo desse  processo de deslocamento, possuía inicialmente 17 famílias no período de remanejamento pelo CLA,  sendo formada, atualmente, por 32 famílias, oriunda do deslocamento de vários povoados. A  Cartografia Social possibilita a melhoria do controle do espaço e a adoção de ações mais eficazes na  preservação, conservação e fiscalização, visualizada através da percepção ambiental. 

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Cartografia Social dos quilombolas e o carvão no Sapê do Norte (Espírito Santo/Brasil)

 Esta publicação é fruto da pesquisa feita pelos quilombolas do Sapê do Norte, região norte do estado do Espírito Santo (Brasil).
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Seguindo dica de notícia publicada em 24 de junho de 2013 por Denise Porfírio em http://www.palmares.gov.br/2013/06/pesquisa-retrata-o-trabalho-dos-quilombolas-em-carvoarias-capixabas/ (Pesquisa retrata o trabalho dos quilombolas em carvoarias capixabas)

 

 

"Um trabalho de mapeamento social da regularização fundiária e trabalho nas carvoarias beneficiará comunidades quilombolas do norte do Espírito Santo. Com o apoio do Fundo Brasil de Direitos Humanos, a pesquisa ”Cartografia Social das Comunidades Quilombolas e o Carvão no Sapê do Norte” é destinada para lideranças quilombolas, agentes públicos e universidades." 

 

"De acordo com o coordenador do estudo e professor na Universidade Federal do Espírito Santo, Sandro José da Silva, o trabalho em cartografia foi desenvolvido pelos jovens quilombolas das comunidades pesquisadas, devido a linguagem acessível e facilidade de obter informações. “O trabalho é um retrato social que tem por objetivo alertar os organismos municipais, nacionais e internacionais quanto à utilização indevida dos recursos públicos destinados às comunidades quilombolas”." 

 

"Pesquisa Racismo Ambiental - Dados mostram que no Brasil, o número de trabalhadores entre 5 e 17 anos de idade era de 4,3 milhões em 2009, o que representava 9,8% das crianças e adolescentes do país. Segundo a Organização Internacional do Trabalho, no mundo, o problema afeta hoje aproximadamente 15,5 milhões de crianças." 

 

"Estes números ganham rosto quando constatamos que a maioria das crianças nessa situação são meninas negras. No caso das crianças quilombolas capixabas, que trabalham nos fornos de carvão, configura-se o Racismo Ambiental, pois concentra os danos à saúde, desenvolvimento social e econômico a uma parcela determinada da população."

 

"Oportunidade – Os frutos de trabalho da pesquisa, já estão disponíveis na internet. O livro Quilombos Capixabas pode ser compartilhado nas redes sociais a partir do endereço:http://issuu.com/quilomboscapixabas e a exposição fotográfica pode ser visitada virtualmente no sitehttp://www.flickr.com/photos/quilomboscapixabas.";  

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Livro: Nuevos Horizontes en la investigación social [Clacso, 2013]

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O livro editado pela Clacso trás artigos selecionados das VI Jornadas de Jóvenes Investigadores del Instituto de Investigaciones Gino Germani.

 

O trabalho de Rocha (2013) é um dos 11 trabalhos selecionados no âmbito dos Eixos e mostra o caso da cartografia social aplicada aos povos faxinalenses do Paraná. Uma das principais lições desse trabalho foi:

 

“A Cartografia Social pode ser entendida, contudo, como instrumento dotado de grande potencial para fortalecer processos de politização e instrumentalização dos sujeitos sociais em suas caminhadas de busca por autodeterminação política sobre a gestão de seu território e recursos naturais, e resistência aos processos contraditórios da lógica do desenvolvimento e da expansão do capital no espaço.” (ROCHA, 2013, p. 174)

 

Dentre os trabalhos apresentados no Fórum, três foram selecionados para o livro, dos quais um detalha um caso da Cartografia Social (GEPCyD/IIGG,  UNPEPROCH, 2013):

 

“La cartografía social, al estar sostenida en un acuerdo entre la comunidad y el equipo de investigación, impone una ética de coproducción, donde la validación de los contenidos y su difusión no se realizan primeramente, ni exclusivamente, por fuera del vínculo, en un ámbito académico. Se trata de un pacto entre iguales.” (GEPCyD/IIGG,  UNPEPROCH, 2013, p. 266)

 

Referências

 

ROCHA, Otávio. Mobilização e resistência dos povos faxinalenses: contribuições da cartografia social como instrumento de protesto. (P. 125-175).

 

GEPCyD/IIGG – Grupo de Ecología Política, Comunidades y Derechos;  UNPEPROCH – Unión de Pequeños Productores Chaqueños. Construyendo territorios campesinos. La cartografía social en el conflicto por la tierra. (p. 263-266)

 

In: FEREZ, Cecilia; GALVANI, Mariana; PIERBATTISTI, Damián;  Pierbattisti; RODRÍGUEZ, María Carla (Compiladores). Nuevos horizontes en la investigación social: artículos seleccionados de las VI Jornadas de Jóvenes Investigadores del Instituto de Investigaciones Gino Germani. 1ª ed. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: CLACSO; Instituto de Investigaciones Gino Germani, 2013.

http://biblioteca.clacso.edu.ar/clacso/posgrados/20130524062641/NuevosHorizontes.pdf

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