Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de junho, 2017

10 proposições para jovens demógrafos [por Massimo Livi-Bacci]

Dez proposições (não um decálogo!) ditadas pela experiência e inclinações pessoais: para o benefício dos jovens demógrafos (100 anos de idade, ou menos) por Massimo Livi-Bacci (2012)  [Tradução de Ricardo Dagnino a partir do original em inglês]  1. Conhecimentos de métodos, modelos, estatística e matemática são essenciais. Mas, antes, adquira um bom conhecimento em uma área disciplinar substantiva em ciências humanas ou sociais ou biologia. 2. Faça do cruzamento de fronteiras disciplinares um hábito, e não uma exceção. Não seja intimidado pela altura das cercas disciplinares ou pela precisão dos perímetros disciplinares. Pegue emprestado e use (não cegamente) conceitos, métodos, resultados - mas compreenda corretamente os seus limites, a importância, a área de aplicação. 3. Qualquer (boa) análise pontual (relacionada a um momento específico ou área geográfica) pode ser relevante. Mas coloque os resultados em perspectiva, através do tempo e do espaço. 4. Abordagens macro e

Cabos submarinos de internet e telecomunicações

Dica do amigo Eduardo Virgilio: Site  |   Facebook No início de 2017, existiam aproximadamente 428 cabos submarinos em operação. Este mapa interativo mostra as conexões dos cabos submarinos de telecomunicações. São cabos de fibra ótica que levam informações entre as cidades e continentes. O mapa interativo está em:  http://www.submarinecablemap.com Mapa de cabos submarinos no mundo Fonte:  http://www.submarinecablemap.com No mapa, o trajeto dos cabos é estilizado e não corresponde à localização exata do cabo. Percebe-se que existem áreas com bastante conexão como é o caso do Brasil, que possui conexões com diversos outros países e inclusive possui uma série de cidades litorâneas conectadas entre si. Mapa de cabos submarinos ligando cidades litorâneas brasileiras http://www.submarinecablemap.com Um caso interessante é do cabo submarino que leva informação para Cuba, que parte da Venezuela, um bom caso para se estudar a geopolítica das telecomunicações.

Bacia hidrográfica: "unidade natural de planejamento"?

Há alguns anos eu conheci o trabalho do Geólogo Geraldo Rohde. Na época ele era Gerente do Departamento de Meio Ambiente da Fundação de Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (CIENTEC). Ele havia publicado no V Simpósio Internacional de Qualidade Ambiental organizado anualmente pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES), em Porto Alegre, um artigo muito didático e crítico sobre a utilização das bacias hidrográficas como unidades de análise (ROHDE, 2006). O texto se chamava: A Bacia Hidrográfica como “unidade natural de planejamento”: embuste científico e economicismo Estou agora, colocando à disposição do público este texto que encontra submerso no mundo analógico dos Anais e papers de congressos, não disponíveis online. Faço isso sem interesse comercial algum e com profundo respeito ao trabalho de Geraldo Rohde que sempre foram muito inspiradores. Voltando ao trabalho em questão, neste ele trazia duas referências que me ajudaram muito a pensa