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Mostrando postagens de setembro, 2006

Herrera, Dunga e as Mães

“Em suma: a mãe sabe que pode necessitar do conselho de médicos, psicólogos, pediatras, artistas, dietistas, etc., mas sabe também que esses conselhos pouco servem se ela não os articula e harmoniza de acordo com a personalidade de cada criança . É fácil imaginar o desastre que resultaria se tratássemos de criar uma criança usando uma equipe de especialistas, cada um deles ocupando-se apenas de seu campo especifico, sem essa mediação integradora. Finalmente, o que é que faz com que uma mulher possa realizar uma tarefa de tal complexidade? Em primeiro lugar, a existência da motivação que é seu amor pela criança. Em segundo lugar, mas não menos importante, essa visão ou intuição globalizadora que constitui, em nossa opinião, o essencial da contribuição especificamente feminina para a compreensão da realidade.” Pág. 146 HERRERA, Amilcar. "Mães e Interdisciplina" In: DAGNINO, Renato (org.). Amilcar Herrera: um Intelectual Latino-Americano. Campinas: UNICAMP/IG/DPCT, 2000. p. 14

Por que Dunga?

Achei legal reproduzir a reportagem da Folha por dois motivos: 1) ele sempre foi um batalhador, um guerreiro, nada muito a ver com Geografia ou a Profissão de Geógrafo em si mesma, mas pelas suas atitudes de desbravar de conquistar. (Ia dizer que ele é de Campo, assim como muitos bons geógrafos, mas dixa isso pra lá...) 2) suas palavras dizem muito do que tenho pensado ultimamente. O exemplo que ele dá sobre as mães é muito bonito. O Amilcar Herrera dizia algo parecido num artigo publicado inicialmente na mesma Folha de São Paulo só que 23 anos antes. Sobre o artigo "Mães e Interdisciplina" de 21 de maio de 1983, continuo em breve...